Existe sem dúvida uma quantidade bastante grande de referências à figura de Maria de Nazaré. E será que tem razão de ser? É evidente que Maria á a primeira a ser Igreja, a assumir as atitudes de acolhimento a Cristo. A maneira como Maria disse o seu “sim” deve ser para todos nós fonte de inspiração. Na sua simplicidade e pobreza, Deus encontrou toda a riqueza e grandeza. “O anjo disse-lhe: Não temas Maria pois encontraste graça diante de Deus.” (Lc 1, 30.) Os seus dias, as suas horas, toda a sua vida viriam a ganhar o reconhecimento de gerações e gerações que lhe sucederam, devido ao seu “sim”. Um simples sim que tanto daria que falar e sofrer. Na verdade tentámos seguir o exemplo desse sim, apesar de por vezes ser difícil… Tal como a canção: “Quero ser como Tu, Como Tu Maria, Como Tu um dia, Como Tu Maria, Quero servir Jesus … Quero dizer o meu sim … Quero amar Jesus”.
Apesar de tudo Maria esteve sempre presente na vida e morte do seu filho Jesus Cristo. Apesar de tudo foi das poucas pessoas, que se manteve junto à Cruz, vendo o seu filho desfalecer aos poucos.
A 13 de Maio de 1917 apareceu aos três pastorinhos pela primeira vez, na Cova de Iria, Ourém, numa das suas aparições mais importantes. É também por isso designada em várias canções como “Rainha de Portugal”.
Neste mês de Maio, recordemos sempre o amor que a Maria demonstrou para com todos, para a simplicidade e humildade com que disse o sim, “Então disse Maria: Eis aqui a serva do Senhor. Faça-se em mim segundo a tua palavra. ” (Lc 1, 38.)
